A segunda temporada de Pacificador chegou ao fim e, como já era esperado, as redes sociais se encheram de comentários apaixonados – para o bem e para o mal. A principal queixa de parte do público girou em torno de uma suposta “falta de reviravoltas” no episódio derradeiro, algo que atingiu até mesmo James Gunn, criador da série e hoje co-presidente da DC Studios.
Sem perder tempo, Gunn respondeu a diversos fãs em suas redes e defendeu o caminho tomado pelo roteiro. Segundo ele, o final da segunda temporada de Pacificador não só traz revelações importantes como também prepara terreno para acontecimentos ainda maiores no universo DC para TV e cinema.
O que motivou as críticas ao final da temporada
Assim que o episódio foi disponibilizado em 14 de outubro de 2025, espectadores comentaram que o desfecho não apresentou a “grande surpresa” tradicional de séries de super-herói. Um dos boatos mais calorosos envolvia a teoria de que Langston Fleury, ex-agente da A.R.G.U.S., seria o Caçador de Marte disfarçado. Quando tal reviravolta não aconteceu, muitos se sentiram frustrados.
Ainda nas redes, fãs apontaram a expectativa de ver participações especiais bombásticas, algo que vinha ocorrendo com frequência em outras produções do gênero. A ausência de um cameo tão impactante acabou ampliando o debate sobre o final da segunda temporada de Pacificador, que acabou virando tendência.
James Gunn responde aos fãs
Questionado se tem acompanhado a repercussão, Gunn afirmou com tranquilidade: “Nem todo mundo pode amar tudo. Eu adoro o episódio, mas entendo quem não goste; isso faz parte”. O diretor e roteirista reforçou que o objetivo principal era desenvolver personagens e lançar sementes para futuras tramas, em vez de apenas chocar o público.
Revelações citadas pelo diretor
Ao contrário do que alguns dizem, o capítulo final apresenta duas novidades consideradas cruciais por James Gunn: a introdução da organização Checkmate e a menção à cidade de Salvation. No universo DC, essas duas peças abrem espaço para missões secretas, disputas políticas e eventuais aparições de heróis menos conhecidos. Para Gunn, isso já configura uma “grande revelação” dentro do contexto da série.
O criador de Pacificador também relembrou que a narrativa sempre privilegiou crescimento pessoal de Christopher Smith, vivido por John Cena. “As reviravoltas emocionais importam tanto quanto as físicas”, comentou em seu perfil.
Elenco confirmado e novos rostos
Enquanto defende o final da segunda temporada de Pacificador, Gunn aproveitou para confirmar quem retorna no próximo ano. John Cena continua no papel-título, ao lado de Freddie Stroma (Adrian Chase, o Vigilante) e Danielle Brooks (Leota Adebayo). A grande novidade fica por conta de Frank Grillo, escalado para interpretar Rick Flag Sr., pai do personagem de Joel Kinnaman em O Esquadrão Suicida.
Grillo já gravou cenas de ação intensas que devem explicar melhor as motivações da família Flag e a relação conturbada com a A.R.G.U.S. Segundo bastidores, o veterano vai desempenhar papel fundamental nos conflitos políticos desencadeados após a aparição da Checkmate, o que reforça a importância do final da segunda temporada de Pacificador para o futuro da franquia.
Imagem: TagDiv Composer
Por que o episódio dividiu opiniões
Historicamente, produções da DC sob responsabilidade de James Gunn misturam humor irreverente, violência gráfica e drama familiar. Em Pacificador, isso se acentua. Muitos seguidores queixaram-se de tom menos cômico no último capítulo, enquanto outros elogiaram o peso dramático. Essa divergência explica a enxurrada de comentários e ajuda a entender por que o final da segunda temporada de Pacificador virou assunto tão quente.
Além disso, a expectativa de grandes participações cresceu após a primeira temporada apresentar cameos de heróis do cinema. Quando a nova leva de episódios optou por referências mais sutis, parte do público sentiu que algo ficou faltando. Gunn, no entanto, garante que as escolhas narrativas são calculadas: “Nem todo capítulo precisa terminar com explosão de fogos”, resumiu o cineasta.
Impacto nos próximos projetos
Embora não entre em detalhes, Gunn indica que Checkmate, Salvation e Rick Flag Sr. serão peças-chave para a expansão do DCU para TV. A estrutura atual da DC Studios prevê maior integração entre produções, e o final da segunda temporada de Pacificador funciona como elo entre esse universo seriado e futuros longas-metragens.
Para quem acompanha bastidores de Hollywood, vale lembrar que Gunn assumiu a co-presidência da DC Studios ao lado de Peter Safran justamente para unificar narrativas. Dessa forma, as revelações do capítulo final — mesmo não sendo tão ruidosas — têm peso estratégico dentro desse plano maior.
O que esperar da terceira temporada
Ainda sem data oficial, a nova temporada seguirá explorando dilemas morais do protagonista, agora em meio a jogos de espionagem da Checkmate. Além disso, a chegada de Rick Flag Sr. promete esquentar a discussão sobre legado e consequências das ações do Esquadrão Suicida. Tudo indica que a série permanecerá equilibrando violência estilizada, humor ácido e conflitos familiares.
Para leitores do Resumo de Novelas, acostumados a reviravoltas folhetinescas, vale a curiosidade: Gunn recorre mais a ganchos emocionais do que a revelações bombásticas. Ainda assim, quem gosta de novelas e doramas encontrará na jornada de Pacificador um arco cheio de remorso, perdão e disputas por poder, ingredientes que sempre atraem audiência fiel.
Por ora, James Gunn segue convicto de que o final da segunda temporada de Pacificador cumpriu seu papel ao abrir portas para novas narrativas. Resta acompanhar os próximos capítulos — e debates — que certamente surgirão até a estreia do terceiro ano.
