Uma história de amor que atravessa décadas, um protagonista imortal e a promessa de grandes reflexões sobre tempo e mortalidade. Esses são os ingredientes apresentados pela Netflix em O Tempo Que Nos Resta, produção que chegou recentemente ao catálogo e já provoca debates entre os assinantes.

    Apesar da premissa atraente, as primeiras avaliações mostram que o longa não convence. Especialistas destacam falta de emoção, excesso de clichês e atuações consideradas forçadas, panorama que pode afastar quem busca novidades para o fim de semana.

    Enredo mistura imortalidade e romance proibido

    Dirigido por Neerja Ch, o filme abre em 1941, durante a invasão japonesa em Baguio, nas Filipinas. A jovem Lilia, fugindo com a família, encontra um gato incomum chamado Matias. Anos depois, descobre que o animal é, na verdade, um homem amaldiçoado com a imortalidade, capaz de se transformar em felino.

    Enquanto Lilia envelhece, Matias permanece inalterado. O reencontro dos dois, já nos dias atuais, coloca o imortal diante de um dilema: desafiar as leis naturais para salvar a mulher que ama ou aceitar a finitude dela. A revelação de que Matias é um tipo de vampiro tenta adicionar suspense, mas, segundo críticos, o artifício não sustenta a narrativa.

    Elementos clássicos, execução problemática

    A produção busca equilibrar fantasia, drama existencial e romance. Contudo, a combinação resulta em um roteiro considerado confuso. Comparações com O Curioso Caso de Benjamin Button surgem, mas apenas realçam o quanto o novo título carece de profundidade ao tratar temas como perda e eternidade.

    Críticas apontam ritmo lento e excesso de drama

    O portal Online Movie Streaming Services classificou o longa como “um dos mais tolos” do gênero, citando a queda de interesse após a explicação sobre o vampirismo de Matias. Para vários veículos, as interpretações exageradas tornam cenas dramáticas involuntariamente cômicas, comprometendo a imersão.

    Falta de foco, ritmo arrastado e repetição de situações também são mencionados. Em determinado momento, observou-se que o público perde a empatia por não sentir evolução no relacionamento central. Para quem deseja um romance leve, o filme O Tempo Que Nos Resta pode servir como curiosidade passageira; porém, quem procura emoção genuína tende a se decepcionar.

    Vale a sessão?

    No catálogo extenso da plataforma, a Netflix já entregou fantasias românticas mais sólidas. O site Resumo de Novelas lembra que, com cerca de duas horas de duração, a obra exige paciência do espectador. Se a expectativa é refletir sobre amor e mortalidade, outras opções talvez ofereçam melhor retorno.

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