Prepare o sofá: a Globo confirmou a reprise de Rainha da Sucata a partir de 3 de novembro de 2025, dentro do Vale a Pena Ver de Novo. A novela assume o horário deixado por A Viagem e chega como parte das comemorações dos 60 anos da emissora.

Lançada originalmente em 1990, a produção de Sílvio de Abreu completa 35 anos em grande estilo. Para o leitor do Resumo de Novelas, reunimos todas as informações essenciais sobre o folhetim que virou fenômeno de audiência e influência.

Retorno histórico celebra 60 anos da Globo

Entre abril e outubro de 1990, Rainha da Sucata exibiu 179 capítulos que capturaram as transformações sociais do Brasil no começo da década. A mistura de crítica ácida, humor e melodrama rendeu média de 61 pontos no Ibope, um feito que ainda impressiona.

A reprise de 2025 marca a terceira exibição aberta da novela. Ela já voltou em 1994 no mesmo bloco de reprises e foi disponibilizada no Globoplay em 2024 pelo Projeto Resgate. Agora, a emissora aposta no apelo nostálgico para fisgar antigos fãs e apresentar a trama à geração do streaming.

Trama, elenco e curiosidades que conquistaram o público

Ambientada em São Paulo, a história gravita em torno do embate entre Maria do Carmo Pereira (Regina Duarte), empresária que enriqueceu com ferro-velho, e a elegante porém falida Laurinha Figueroa (Glória Menezes). O choque de classes esquenta quando Maria compra um prédio na Avenida Paulista e propõe casamento de conveniência ao playboy Edu Figueroa (Tony Ramos).

O núcleo principal se completa com personagens marcantes como Dona Armênia (Aracy Balabanian), o ambicioso Renato Maia (Daniel Filho) e Caio Szimanski (Antônio Fagundes). Nomes de peso como Renata Sorrah, Raul Cortez, Patrícia Pillar e Claudia Raia reforçam o elenco.

Vilã icônica e finais secretos

Laurinha entrou para a galeria de antagonistas memoráveis ao se despedir em um suicídio dramático, saltando do prédio da Sucata antes do capítulo final. Para manter o suspense, a Globo gravou três possíveis desfechos para Maria do Carmo, estratégia que evitou vazamentos.

Trilha sonora que marcou época

Sydney Magal embalou a abertura com Me Chama Que Eu Vou. A playlist nacional ainda trazia Coração Pirata e Lanterna dos Afogados, enquanto a seleção internacional contava com Janet Jackson e Mariah Carey. O sucesso foi tão grande que rendeu até o disco extra Lambateria Sucata.

Criada por Sílvio de Abreu com colaboração de Alcides Nogueira e José Antônio de Souza, e direção geral de Jorge Fernando, Rainha da Sucata retorna para mostrar por que segue relevante na teledramaturgia brasileira. Se você quer reviver ou descobrir a saga de Maria do Carmo, marque o calendário: 3 de novembro, logo após a Sessão da Tarde.

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