Onze anos depois do assassinato de Marcos Kitano Matsunaga, o nome de Elize Matsunaga ainda intriga o público — especialmente com o sucesso da série Tremembé. Desde que deixou a prisão, a ex-executiva tenta se manter longe dos holofotes, mas curiosidade e polêmica permanecem.
Condenada a 16 anos e 3 meses, Elize conquistou liberdade condicional em 2022. Hoje, aos 44 anos, ela vive em Franca, interior paulista, cumprindo as exigências do regime aberto. O Resumo de Novelas reuniu os pontos-chave dessa nova fase.
Vida discreta em Franca e regras do regime aberto
Morando sozinha, Elize Matsunaga hoje mantém endereço fixo e precisa informar qualquer mudança ao Judiciário. Além disso, não pode sair de Franca sem autorização prévia, condição fundamental para continuar em liberdade condicional.
Depois de uma breve experiência como motorista de aplicativo — encerrada devido à exposição pública —, ela passou a trabalhar em casa. A ex-executiva costura roupas e acessórios para pets, negócio artesanal que permite sustento e discrição.
Entre as obrigações do regime aberto estão manter trabalho formal ou autônomo, não frequentar bares nem se envolver em confusões. Até o momento, a Justiça não registrou novas infrações, sinal de que Elize tem seguido as determinações.
Distância da filha e repercussão na mídia
A maior dor declarada por Elize é o afastamento da filha de 15 anos, criada pelos avós paternos desde o crime. Por decisão judicial, a adolescente só poderá escolher se quer restabelecer contato ao completar 18 anos, o que mantém mãe e filha em silêncio obrigatório.
Imagem: Divulgação
A série documental Elize Matsunaga: Era uma vez um crime, lançada pela Netflix em 2021, reacendeu o interesse no caso e mostrou pela primeira vez o depoimento público dela. Agora, com Tremembé, o enredo volta aos trendings e coloca a personagem novamente nos noticiários.
Apesar da nova onda de atenção, Elize evita entrevistas. A estratégia é permanecer em segundo plano, cumprir todos os requisitos legais e evitar qualquer situação que coloque em risco sua liberdade condicional.
Em 2025, quando completa três anos fora da Penitenciária de Tremembé, Elize Matsunaga hoje segue focada em reconstruir a rotina: costura pet, discrição absoluta e esperança de recomeço — mesmo carregando um passado que o país não esquece.
