Guillermo del Toro finalmente tirou do papel o projeto que o acompanhava há décadas: levar Frankenstein, de Mary Shelley, às telas de forma definitiva. O longa chegou ao catálogo da Netflix nesta semana e não demorou para virar assunto entre fãs de terror e fantasia.

A produção combina o estilo visual marcante do cineasta mexicano com uma leitura sensível do clássico literário, resultando em um espetáculo que discute dor, ambição e humanidade sem perder o ritmo de blockbuster.

Elenco estelar reforça o drama de Frankenstein na Netflix

Em Frankenstein na Netflix, Oscar Isaac vive o cientista Victor Frankenstein, consumido pela perda da mãe e pela vontade de desafiar a morte. Seu experimento recebe financiamento do ambicioso comerciante de armas Henrich Harlander, interpretado por Christoph Waltz, e culmina na criação de um ser feito com partes de corpos de soldados.

A criatura ganha vida nas mãos de Jacob Elordi. Oculto por próteses elaboradas, o ator entrega uma performance que alterna força física e fragilidade emocional, dando voz ao sofrimento do monstro rejeitado pelo próprio criador. Segundo del Toro, o objetivo sempre foi mostrar que a verdadeira tragédia de Frankenstein está na relação paterna negada entre criador e criação.

Visual arrebatador sustenta a assinatura de Guillermo del Toro

O laboratório de Victor, concebido com cenografia que mistura horror clássico e ficção científica, é o ponto alto do design de produção. Cores vibrantes contrastam com a melancolia dos personagens, reforçando a atmosfera gótica. A fotografia, quase pictórica, transforma cada quadro em uma ilustração expressionista, marca registrada do diretor.

Apesar da escala épica, Frankenstein na Netflix mantém foco nos dilemas íntimos. O roteiro resgata o debate ético de Shelley sobre ciência e empatia, mostrando que tanto Victor quanto a criatura são vítimas de um mundo que teme o diferente. Elementos de romance trágico surgem na relação do cientista com Elizabeth, papel de Mia Goth, adicionando outra camada de conflito.

Com pouco mais de duas horas, o filme entrega uma experiência envolvente que ecoa trabalhos anteriores de del Toro, como O Labirinto do Fauno e A Forma da Água. Para quem acompanha o Resumo de Novelas e busca algo novo na plataforma, a estreia é imperdível e reafirma o poder de Frankenstein na cultura pop.

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