A Hora do Mal chegou recentemente à HBO Max e já faz barulho entre fãs de terror. A trama começa com o desaparecimento de 17 alunos de uma escola primária, às 2h17 da manhã, virando a pacata cidade norte-americana do avesso.
Ao lado da professora Justine e do angustiado pai Archer, o público mergulha em um mistério que rapidamente troca o tom policial por um horror cheio de feitiços, catatonia e uma bruxa disfarçada de tia bondosa.
Desaparecimento em massa inicia pesadelo sobrenatural
Quando as crianças somem sem deixar rastros, apenas Alex permanece em casa, confuso e visivelmente controlado por algo maior. A polícia não encontra pistas, e a comunidade se volta contra Justine, última adulta a vê-las na sala de aula.
Logo surge a verdadeira vilã: Tia Gladys, interpretada por Amy Madigan. Nunca chamada de bruxa em voz alta, ela domina mentes e suga energia vital para rejuvenescer. Usando etiquetas com os nomes dos alunos, a mulher lança um feitiço que atrai cada criança para o porão, onde ficam em transe e são alimentadas por Alex.
Alex entre o medo e a rebelião
O garoto descobre que seus próprios pais foram esvaziados pela magia de Gladys, tornando-se cascas sem alma. Sob ameaça constante, ele obedece, mas guarda o desejo de se libertar. Esse detalhe se torna crucial para o clímax.
A Hora do Mal final explicado: libertação violenta e cicatrizes abertas
A virada acontece quando Archer presencia o diretor Marcus, possuído pela bruxa, atacando Justine em plena rua. A partir daí, antigo inimigo e professora unem forças, invadem a casa de Gladys e enfrentam dois homens igualmente hipnotizados em uma sequência brutal que usa até descascador de legumes como arma.
Imagem: Internet
Cansado da manipulação, Alex quebra a barreira de sal que protegiam a antagonista, utiliza fios de cabelo dela num contra-feitiço e convoca as crianças. Em um ritual reverso, os pequenos, antes vítimas, despedaçam Gladys. A cena mostra que o mal pode ser destruído, mas não sem custo.
Consequências permanentes
Com Gladys morta, o controle se desfaz, porém nem todos recuperam a fala ou a plena consciência. Alguns sobreviventes melhoram aos poucos; outros permanecem silenciosos, simbolizando traumas que não cicatrizam.
Sem cena pós-créditos, o filme encerra com um triângulo que se expande na tela, sugerindo que a escuridão nunca desaparece por completo. O Resumo de Novelas destaca que o longa de Zach Cregger combina terror psicológico e metáfora social ao mostrar como uma comunidade lida com feridas invisíveis.
