Separada de Geralt e Yennefer, Ciri inicia uma jornada pessoal sem precedentes na 4ª temporada de The Witcher. Longe dos velhos aliados, ela encontra refúgio entre Os Ratos, grupo de jovens foras da lei que a acolhe sem julgamentos.
É nesse ambiente violento, mas surpreendentemente acolhedor, que surge a pergunta que domina fóruns de fãs: Ciri é gay? A temporada responde de forma direta, enquanto aprofunda a construção da personagem favorita do público de Resumo de Novelas.
Romance com Mistle reforça o vínculo dos Ratos
Adotando o codinome Falka, Ciri se aproxima de Mistle, integrante dos Ratos que enxerga nela um espelho de perdas e cicatrizes. A atração floresce rápido: as duas passam a noite juntas e selam a ligação com uma tatuagem de rosa na coxa, símbolo de lealdade dentro do bando.
O relacionamento, embora breve, acrescenta novas camadas à protagonista. A ternura do casal contrasta com a brutalidade do Continente, evidenciada quando Leo Bonhart embosca o grupo e decapita Mistle diante de Ciri. O choque empurra a jovem bruxa para o próximo estágio de sua jornada, agora marcada por vingança e luto.
Ciri é gay? Série confirma orientação bissexual
Interesses amorosos nos livros e na série
A pergunta Ciri é gay ganha nuances ao longo da trama. Nos livros de Andrzej Sapkowski, a princesa de Cintra também demonstra atração por homens, como o cavaleiro Galahad em A Senhora do Lago. A própria adaptação da Netflix sinaliza a mesma inclinação múltipla, sugerindo que a personagem é, na verdade, bissexual.
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Representatividade tratada com naturalidade
A produção não rotula a heroína nem faz da sexualidade o centro da narrativa. O foco recai sobre amadurecimento, liberdade e identidade em um mundo hostil — temas reforçados quando Ciri, mesmo após perder Mistle, segue lutando por espaço e pertencimento.
Assim, a quarta temporada responde que Ciri não é exclusivamente atraída por mulheres. Ao mostrar seu romance com Mistle e lembrá-la de flertes masculinos, The Witcher deixa claro: a jovem bruxa é bissexual, e essa faceta surge como parte orgânica de sua evolução.
